No
final do pós-guerra, as nações estavam convencidas de que os obstáculos ao
comércio foram um dos fatores que colaboraram para a primeira e segunda Guerras
Mundiais. Fazia-se então necessária a criação de um órgão para criar normas ao
comércio mundial. Neste contexto, em 1947, em Genebra, foi criado o Acordo
Geral de Tarifas e Comércio (GATT), que, segundo Salvatore (1999), tinha como
objetivo promover o livre comércio por meio de acordos multilaterais (Daniel
Arruda Coronel e João Aramando Dessimon, p 87)
Com
a globalização intensificada a partir das décadas de 80 e 90 do século XX( o
século passado) , cujo fenômeno, pode ser bem ilustrado através de sua dimensão
de maior visibilidade_ a econômica, que por sua vez é sinalizada, pela disseminação
das grandes empresas multinacionais, agora chamadas de transnacionais, nos
países subdesenvolvidos industrializados. Com a economia globalizada, temos o a
ampliação da concorrência e competitividade entre países e empresas,
impulsionando a formação de blocos ou acordos comerciais bilaterais por regiões
do globo. A união faz a força, o que leva os países se juntar em grupos, no
sentido de aumentar seus poderes de barganha dentro do cenário econômico global,
cuja competição por domínio de mercados é super acirrada a cada dia que se
passa.
Em
cada região do mundo, os países já se relacionavam diplomaticamente e
economicamente entre si, com a formação dos blocos essas relações foram
maximizadas através de novas regras e novas facilidades como a redução de
tarifas alfandegárias e menos burocracia, visando otimizar as exportações e
importações entre seus membros.
Na
América do Norte, foi criado o NAFTA( Acordo de Livre Comercio das Américas
,formado pelos EUA, Canadá e México. O Brasil, a Argentina, Paraguai, Uruguai e
Venezuela(2006) integram uma União Aduaneira, apesar do nome sugerir um Mercado
Comum, se traduzirmos ao pé da sigla: Mercosul (Mercado Comum do Sul). Esta fase
de integração é diferenciada das demais pelo o estabelecimento de uma tarifa
externa comum para ser utilizada com países exteriores ao bloco.
O
processo de integração entre as nações é gradativo e passível de evolução,
logo, um bloco econômico configurado como uma Zona de Livre Comércio ou União
Aduaneira hoje, poderá se transformar num Mercado Comum ou União Econômica e
Monetária amanhã. Assim, afirmamos que os formatos dos blocos ou agremiações
comerciais supranacionais não são estanques e/ou definitivas.
É
igualmente relevante sublinhar, que alguns blocos ou associações comerciais
internacionais são formados por membros extremamente heterogêneos, mesmo
observando as afinidades histórico-culturais que os unem. Por exemplo: O Nafta
possui dois integrantes altamente desenvolvidos e industrializados(EUA e
Canadá) e um subdesenvolvido ou emergente _ o México, porém , a Cooperação
econômica da Ásia e Pacífico(APEC) é a associação que se destaca em primeiro
lugar, por reunir os membros com características mais discrepantes, de outro
modo,é o que mais apresenta heterogeneidades(diferenças) intrablocos.
Sabemos
que os blocos existem, e que eles evoluem de fases de integração, são compostos
por membros heterogêneos (ricos e pobres; industrializados e
semi-industrializados). Entretanto, nem de longe, é confortável saber que a
formação dos blocos econômicos trazem mais vantagens ás empresas exportadoras e
importadoras do que as pessoas físicas. Contudo, podemos vislumbrar algumas
vantagens como: o acesso a produtos importados a preços mais baratos (trigo, vinhos,
carros, combustíveis, calçados, medicamentos etc!). O primeiro produto desta
lista_o trigo, cerca de 60% do nosso consumo é importado do MERCOSUL.
Sabemos
que os blocos existem, e que eles evoluem de fases de integração, são compostos
por membros heterogêneos (ricos e pobres; industrializados e
semi-industrializados). Entretanto, nem de longe, é confortável saber que a
formação dos blocos econômicos trazem mais vantagens ás empresas exportadoras e
importadoras do que as pessoas físicas. Contudo, podemos vislumbrar algumas
vantagens como: o acesso a produtos importados a preços mais baratos (trigo, vinhos,
carros, combustíveis, calçados, medicamentos etc!). O primeiro produto desta
lista_o trigo, cerca de 60% do nosso consumo é importado do MERCOSUL.
Nenhum comentário:
Postar um comentário