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segunda-feira, 30 de março de 2009

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Países já gastaram US$ 2,3 tri em planos de estímulo


Genebra - Da Ásia à América, passando pela Europa, pelo Oriente Médio e até pela Oceania, nos últimos dois meses governos de todo o planeta injetaram recursos sem precedentes para relançar a economia mundial e evitar a primeira depressão do século 21. Foram US$ 2,3 trilhões em incentivos para que as empresas continuem investindo e criando empregos para tentar garantir que a economia continue funcionando. O cálculo não inclui os quase US$ 7 trilhões usados para salvar bancos nem os empréstimos de bancos centrais para garantir o funcionamento dos mercados. Juntos, os pacotes para as instituições financeiras e os planos de relançamento da economia atingem perto de US$ 10 trilhões.

Há, ainda, o pacote de US$ 700 bilhões que o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, deve anunciar em janeiro. O valor, considerado sem precedentes, demonstra a virada na avaliação dos governos do papel do Estado na economia. “Dogmas não podem ser barreiras neste momento”, disse, no início da semana, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown. Austrália, Israel, Japão, Alemanha e Itália foram alguns dos países que adotaram medidas para salvar a economia. Mas o anúncio de pacotes também foi necessário nos países emergentes. A China havia anunciado até esta semana o maior pacote de todos, com mais de US$ 570 bilhões.

Ontem, o governo americano superou Pequim ao anunciar com o anúncio do pacote de US$ 800 bilhões para alimentar o crédito ao consumidor e salvar os endividados com hipotecas. Pequenas economias, como a Hungria, também se viram em meio a um turbulência e precisaram de ajuda. “O poder público está redefinindo seu papel na sociedade”, afirmou, ontem, o economista-chefe do Banco UBP, Patrice Gautry. Europa e Japão já estão em recessão e, ontem, dados da economia americana apontam também para retração. O comércio mundial terá a terceira contração em mais de três décadas. No total, a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que os desempregados no mundo passarão da marca dos 200 milhões pela primeira vez no fim de 2009. Os gastos para salvar a economia e os empregos são uma pequena parte do que os países ricos já usaram para evitar a quebra dos bancos. Desde abril, foi gasto o equivalente a mais de 11% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. (AE)

Exército indiano invade hotéis de luxo com reféns

SÃO PAULO(SP)-Um grupo de militares indianos entrou nos dois hotéis de luxo de Mumbai, na Índia, onde dezenas de pessoas são mantidas reféns por vários homens armados que, horas atrás, começaram uma onda ataques na cidade.

Segundo a agência Ians, as forças de segurança detiveram nove terroristas e mataram outros dois em diferentes confrontos durante os ataques.

Emissoras mostraram os saguões dos hotéis Taj Mahal e Oberoi em chamas e pessoas saindo assustadas. A polícia disse que o chefe do esquadrão antiterror da polícia de Mumbai, Hemant Karkare, foi morto nos ataques.

Alguns feridos foram retirados do Taj nos carrinhos dourados que habitualmente carregam as bagagens. No Oberoi, era possível ver garçons em trajes formais e cozinheiros fugindo.

Pelo menos 100 pessoas, incluindo turistas, são mantidos reféns. As pessoas foram seqüestradas após uma série de atentados na cidade, que deixou mais de 80 mortos e 250 feridos, segundo o governo.

Segundo emissoras de TV, o grupo auto-denominado Deccan Mujahideen, ainda desconhecido, teria assumido a responsabilidade pelos ataques. Outros atentados ocorridos nos últimos anos na Índia em geral foram atribuídos a militantes islâmicos, embora também tenha havido prisões de extremistas hindus suspeitos de envolvimento em alguns incidentes. (EFE)

Japão posiciona mísseis para abater foguete norte-coreano


O Exército japonês começou neste domingo a mobilizar as baterias antimísseis Patriot do centro do país em direção a diversas localizações do nordeste, um preparativo para o iminente lançamento do foguete norte-coreano.

Os mísseis guiados começaram a ser transferidos às províncias de Iwate e Akita, norte do Japão, por onde o foguete deve passar.

Segundo a agência japonesa Kyodo, os Patriot carregados com mísseis PAC-3 estarão prontos a partir de segunda-feira para apoiar os dois navios antimísseis Aegis que partiram no sábado em direção ao Mar do Japão.

Os Patriot seriam os encarregados de interceptar o foguete norte-coreano ou partes do mesmo se estas forem consideradas uma ameaça e sempre e quando os navios Aegis não tiverem conseguido detê-las primeiro.

Na sexta-feira, o governo japonês ordenou às Forças de Autodefesa que destruam o foguete caso as partes do artefato possam cair em território do país devido a uma falha.

A Coreia do Norte alega que lançará um satélite que colocará em órbita entre 4 e 8 de abril.

Já o governo da Coreia do Sul acredita que o lançamento ocorrerá entre 6 e 8 de abril, devido às condições climáticas.

Segundo a agência meteorológica sul-coreana, para o dia 4 estão previstas chuvas na zona do lançamento, conhecida como Musudan-ri, enquanto no dia seguinte estará nublado, o que impossibilitaria as operações. (EFE)

Líder do Sudão critica Conselho de Segurança


O presidente do Sudão, Omar Bashir, criticou hoje o Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e acusou o órgão de corrupção. Bashir, alvo de um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) para que responda por crimes de guerra em Darfur, fez as denúncias durante seu discurso na cerimônia inaugural da reunião de cúpula da Liga Árabe, iniciada hoje em Doha, Catar.

Mais cedo, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, criticou o Sudão pela expulsão das agências humanitárias que atuavam em Darfur. Hoje foi a primeira vez que Bashir e Ban estiveram frente a frente desde 4 de março, quando foi expedido o mandado. O TPI é o tribunal permanente da ONU para crimes de guerra, mas é independente do Conselho de Segurança da entidade. Apesar disso, o CS poder pedir à corte que investigue denúncias. (AE)

Presidente sudanês Omar Bashir


sexta-feira, 27 de março de 2009

Cidadão

Zé Ramalho

Composição: Lucio Barbosa

Tá vendo aquele edifício moço
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas prá ir, duas prá voltar
Hoje depois dele pronto
Olho prá cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
"Tu tá aí admirado?
Ou tá querendo roubar?"
Meu domingo tá perdido
Vou prá casa entristecido
Dá vontade de beber
E prá aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer...

Tá vendo aquele colégio moço
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento
Ajudei a rebocar
Minha filha inocente
Vem prá mim toda contente
"Pai vou me matricular"
Mas me diz um cidadão:
"Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar"
Essa dor doeu mais forte
Por que é que eu deixei o norte
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava
Mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer...

Tá vendo aquela igreja moço
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá foi que valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse:
"Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asa
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar"

Hié! Hié! Hié! Hié!
Hié! Oh! Oh! Oh!

Esta letra foi retirada do site: www.letras.mus.br

BEM OU MAL- NXZERO

Bem ou Mal

Nx Zero

Composição: Diego Ferrero / Leandro Rocha / Túlio Dek

O começo e o fim podem ser iguais
Depende de quem vai achar uma resposta
A inveja que mata não me afeta mais
Pois o que conquistei tem o direito de ser meu

Entre o bem e o mal, e a escolha certa
Pouco tempo pode ser demais pra quem sabe o que quer
Pra quem respeita a vida e assim mesmo
O tempo muda sempre cada vez mais
E dentro de você existe o bem e o mal
e a escolha certa

A vida é curta demais pra sempre reclamar
e não correr atrás dos sonhos que almeja
o que você me diz, não me afeta mais
pois o que conquistei tem o direito de ser meu

Entre o bem e o mal, e a escolha certa
Pouco tempo pode ser demais pra quem sabe o que quer
Pra quem respeita a vida e a si mesmo
O tempo muda sempre cada vez mais
E dentro de você existe o bem e o mal
e a escolha certa

Então faça a sua escolha logo e se decida
Vai querer o mal ou o bem pra sua vida?
O tempo é muito curto, não pode demorar
Escolha qual caminho você vai querer trilhar
Tudo nessa vida é merecimento
O que a brisa leva, volta com o vento
Se não se decidiu, então corra atrás
Entre o bem e o mal, eu fico com a paz!

E pouco tempo pode ser demais pra quem sabe o que quer
Pra quem respeita a vida e a si mesmo
O tempo muda sempre cada vez mais
E dentro de você existe o bem e o mal
e a escolha certa

Alagados - Paralamas do Sucesso

Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal

Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê

Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal

Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê

Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê

Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê

Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Mas a arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé


Esta letra foi retirada do site www.letras.mus.br

segunda-feira, 16 de março de 2009

A América Latina

América Latina

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

América Latina

Português: América Latina
Espanhol: América Latina
Francês: Amérique Latine

Línguas oficiais Espanhol, Português (Brasil), Francês (Haiti e Guiana Francesa) e línguas indígenas.
Países
Área
- Total
2º maior1
cerca 21.000.000 km²
População
- Total (2006)
3º mais populoso1

548 milhões

PIB por Nominal
- Total (2006)
4º maior(depois do Nafta ,UE e Japão1
U$ 2.284.723.000.000
Fuso horário UTC -2 a -8
Organizações regionais: ALBA, ALCA, ALADI, ALLC, APEC, BID, CAN, Caricom, CEPAL, UNASUL, FLAR, G3, Mercosul, OECA, OECO, PARLATINO, PC, SEL.
Vista de satélite da América Latina.

A América Latina compreende todos os países do continente americano que falam espanhol, português ou francês, bem como outros idiomas derivados do latim. Compreende a quase totalidade da América do Sul e Central Continental, as exceções são os países sul-americanos Guiana e Suriname e o centro-americano Belize, que são países germânicos. Também engloba alguns países da América Central Insular (países compostos de ilhas e arquipélagos banhados pelo Mar do Caribe) como Cuba, Haiti e República Dominicana. Da América do Norte, apenas o México é considerado como parte da América Latina.

Os demais países americanos restantes tiveram colonização majoritariamente anglo-saxônica, com exceção de Québec, que é de colonização francesa (portanto, latina) e dos estados do sudoeste dos Estados Unidos, de colonização espanhola, além da Luisiana, que tem colonização francesa.

A América Latina engloba 20 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. Ainda na América Latina existem mais 11 territórios que não são independentes, portanto não podem ser considerados países, mas, ainda assim, latinos.

A expressão América Latina teria sido cunhada pelo imperador francês Napoleão III, que citou a região e a Indochina como áreas de expansão da França na metade do século XIX. Deve-se também observar que na mesma época foi criado o conceito de Europa Latina, que englobaria as regiões de predomínio de línguas românicas. Pesquisas sobre a expressão conduzem a Michel Chevalier, que mencionou o termo América Latina em 1836, durante missão diplomática feita aos Estados Unidos e ao México.

Nos Estados Unidos, o termo não foi usado até o final do século XIX, e só se tornou comum para designar a região ao sul daquele país já no início do século XX.

Ao final da Segunda Guerra Mundial, a criação da CEPAL consolidou o uso da expressão como sinônimo dos países menos desenvolvidos dos continentes americanos, e tem, em conseqüência, um significado mais próximo da economia e dos assuntos sociais. Convém observar que a ONU reconhece a existência de dois continentes: América do Sul, e América do Norte, sendo que esta última se subdivide em Caribe, América Central e América do Norte propriamente dita, englobando México, Estados Unidos e Canadá, além das ilhas de Saint Pierre et Miquelon, Bermudas e a Groenlândia.

  • As antigas colônias neerlandesas Suriname, as Antilha Holandesas, e Aruba não são habitualmente consideradas partes da América Latina, embora a segunda língua mais falada seja o Papiamento, linguagem de influência ibérica, falada pela maioria de sua população.
  • As vezes, particularmente nos Estados Unidos, o termo América Latina é utilizado para se referir a todos os americanos ao sul dos EUA, incluindo também países como Jamaica, Barbados, Trinidad e Tobago, Guiana e Suriname onde o idioma não-Romance prevalece.

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sábado, 14 de março de 2009

A divisão regional do Brasil

Divisão geoeconômica do Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

1 Amazonia, 2 Centro-Sul, 3 Nordeste

Em 1967, o geógrafo Pedro Pinchas Geiger propôs a divisão regional do Brasil em três regiões geoeconômicas ou complexos regionais. Essa divisão tem por base as características histórico-econômicas do Brasil, ou seja, os aspectos da economia e da formação histórica e regional.

Desemprego

Taxa de desemprego no Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A taxa de desemprego ou de desocupação no Brasil é determinada mensalmente pela Pesquisa Mensal do Emprego, coordenada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números da pesquisa em questão são determinados a partir de estudos feitos a cada mês com a População Economicamente Ativa (PEA) das seis maiores regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife).

Índice

Definição de desemprego

O IBGE classifica como pessoas desempregadas ou desocupadas aquelas que não estavam trabalhando, estavam disponíveis para trabalhar e tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho nos trinta dias anteriores à semana em que responderam à pesquisa.

Teoricamente é a parte da população econômica ativa, por tanto em idade adulto e em condições saudáveis para exercer alguma atividade na sociedade, e que infelizmente por circunstancias devidas, não está podendo realizar sua função social.

Para as pesquisas realizadas entre 1983 e 2002, o IBGE considerava população em idade ativa (PIA), aqueles maiores de quinze anos de idade. De acordo com a nova metodologia do instituto, fazem parte da população em idade ativa os maiores de dez anos de idade. Na definição de população empregada ou ocupada, o instituto considerava o limite mínimo de 15 horas por semana para o trabalho não-remunerado, enquanto a nova pesquisa inclui aqueles que trabalharam pelo menos uma hora na semana.

Resultados

A maior taxa de desocupação registrada no período da atual metodologia - utilizada pelo instituto desde janeiro de 2002 - foi a do mês de abril de 2004 (13,1%) e a menor foi a de dezembro de 2008 (6,8%). Somente uma vez, em 2006, a taxa subiu em relação ao ano anterior.

Por ano

Ano Taxa de desocupação (%)
2002 12,67
2003 12,32
2004 11,47
2005 9,82
2006 9,97
2007 9,39
2008 7,89

A Guerra Fria em Imagens

Imagens que nos relembram a Guerra Fria

A Guerra Fria

A Guerra Fria é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991).

Uma parte dos historiadores defende que esta foi uma disputa entre o capitalismo, representado pelos EUA e o socialismo, defendido pela União Soviética (URSS). Entretanto, esta caracterização só pode ser considerada válida com uma série de restrições e apenas para o período do imediato pós-Segunda Guerra Mundial, até a década de 1950. Logo após, nos anos 1960, o bloco socialista se dividiu e durante as décadas de 1970 e 1980, a China comunista se aliou aos Estados Unidos na disputa contra a União Soviética. Além disso, muitas das disputas regionais e envolveram Estados capitalistas, como os Estados Unidos contra diversas potências locais mais nacionalistas.

É chamada "fria" porque não houve uma guerra direta entre as superpotências, dada a inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear. A corrida pela construção de um grande arsenal de armas nucleares foi central durante a primeira metade da Guerra Fria, estabilizando-se nos anos 1960 para 1970 e sendo reativada nos anos 1980 com o projeto do presidente estadunidense Ronald Reagan "Guerra nas Estrelas".

Dada a impossibilidade da resolução do confronto no plano estratégico, pela via tradicional da guerra aberta e direta que envolveria um confronto nuclear; as duas superpotências passaram a disputar poder de influência política, econômica e ideológica em todo o mundo. Este processo se caracterizou pelo envolvimento dos Estados Unidos e União Soviética em diversas guerras regionais, onde cada potência apoiava um dos lados em guerra. Estados Unidos e União Soviética não apenas financiavam lados opostos no confronto, disputando influência político-ideológica, mas também para mostrar o seu poder de fogo e reforçar as alianças regionais. A Guerra da Coréia (1950-1953), a Guerra do Vietnã (1962-1975) e a Guerra do Afeganistão (1979-1989) são os conflitos mais famosos da Guerra Fria. Além da famosa tensão na Crise dos mísseis em Cuba (1962). Entretanto, durante todo este período, a maior parte dos conflitos locais, guerras civis ou guerras inter-estatais foi intensificado pela polarização entre EUA e URSS.

Esta polarização dos conflitos locais entre apenas dois grandes pólos de poder mundial, é que justifica a caracterização da polaridade deste período como bipolar. Principalmente porque, mesmo que tenham existido outras potências regionais entre 1945 e 1991, apenas EUA e URSS tinham capacidade nuclear de segundo ataque, ou seja, capacidade de disuasão nuclear.

Norte-americanos e soviéticos travaram uma luta ideológica, política e econômica durante esse período. Se um governo socialista fosse implantado em algum país do Terceiro Mundo, o governo norte-americano entendia como uma ameaça à sua hegemonia; se um movimento popular combatesse um governo aliado aos EUA, logo poderia ser visto com simpatia pelo soviético e receber apoio.