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segunda-feira, 19 de março de 2012

O DOMÍNIO DO MUNDO

http://www.prof2000.pt/users/afp/dm.htm

quarta-feira, 14 de março de 2012

A regionalização do espaço brasileiro

Dividir o Brasil em regiões é tarefa empreendida por estudiosos para atender a diferentes necessidades. Mas também é um ato administrativo-político do poder público no sentido de ordenar a aplicação de programas econômicos e sociais e de coletar informações. Assim, podemos ter acesso a vários tipos de regionalização
Cada proposta de regionalização é sustentada por finalidades e critérios distintos. Se a finalidade é fazer um estudo das paisagens naturais do território brasileiro, os critérios adotados tomam como referência os componentes físicos do espaço – clima, vegetação, relevo, hidrografia, solo etc. de outra forma, se o objetivo for o entendimento quanto à distribuição de atividades econômicas no território, os critérios adotados serão os tipos de atividades econômicas (indústria, agricultura, comércio), o nível tecnológico das atividades, o volume de produção e uma infinidade de outros detalhes que se queria destaca
Diferentes regionalizações do território brasileiro, já foram elaboradas como a: A regionalização oficial do IBGE- Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística que divide o Brasil em cinco (05) macrorregiões: Região Norte, Região Nordeste, Região Centro-Oeste, Região Sudeste e Região Sul (FIG.1); A regionalização do Brasil em domínios Morfoclimáticos (FIG.3) que recebe a denominação de paisagens ou fronteiras naturais, sistematizado por Aziz Ab’Saber, o qual elaborou um recorte  de nosso território em ( Domínio Amazônico, Domínio do cerrado, Domínio da Caatinga, Domínio Mares de Morro, Domínio Das Araucárias, Domínio das Pradarias e Faixas de Transição).


                                                      
                           Mapa dos Complexos Regionais (1-Amazônia -2-Centro-Sul 3-Nordeste )



                                     Os quatro brasis( Milton Santos e Maria Laura da Silveira ) 
 
                                           Regionalização de Planejamento dos Militares 

sábado, 10 de março de 2012

OS QUATRO BRASIS - SEGUNDO SANTOS

                                       















 MILTON SANTOS(Geógrafo brasileiro, falecido2001

A REGIONALIZAÇÃO DO BRASIL SEGUNDO MILTON SANTOS

sexta-feira, 9 de março de 2012

INFOGRÁFICO DA PRIMAVERA ÁRABE


A PRIMAVERA ÁRABE

            Em dezembro de 2010 um jovem tunisiano, desempregado, ateou fogo ao próprio corpo como manifestação contra as condições de vida no país. Ele não sabia, mas o ato desesperado, que terminou com a própria morte, seria o pontapé inicial do que viria a ser chamado mais tarde de Primavera ÁrabeProtestos se espalharam pela Tunísia, levando o presidente Zine el-Abdine Ben Ali a fugir para a Arábia Saudita apenas dez dias depois. Ben Ali estava no poder desde novembro de 1987.

                  Inspirados no "sucesso" dos protestos na Tunísia, os egípcios foram às ruas. A saída do presidente Hosni Mubarak, que estava no poder havia 30 anos, demoraria um pouco mais. Enfraquecido, ele renunciou dezoito dias depois do início das manifestações populares, concentradas na praça Tahrir (ou praça da Libertação, em árabe), noCairo, a capital do Egito. Mais tarde, Mubarak seria internado e, mesmo em uma cama hospitalar, seria levado a julgamento.
                A Tunísia e o Egito foram às urnas já no primeiro ano da Primavera Árabe. Nos dois países, partidos islâmicos saíram na frente. A Tunísia elegeu, em eleições muito disputadas, o Ennahda. No Egito, a Irmandade Muçulmana despontou como favorito nas apurações iniciais do pleito parlamentar.
               A Líbia demorou bem mais até derrubar o coronel Muamar Kadafi, o ditador que estava havia mais tempo no poder na região: 42 anos, desde 1969. O país se envolveu em uma violenta guerra civil, com rebeldes avançando lentamente sobre as cidades ainda dominadas pelo regime de Kadafi. Trípoli, a capital, caiu em agosto. Dois meses depois, o caricato ditador seria capturado e morto em um buraco de esgoto em Sirte, sua cidade natal.
             O último ditador a cair foi Ali Abdullah Saleh, presidente do Iêmen. Meses depois de ficar gravemente ferido em um atentado contra a mesquita do palácio presidencial emSanaa, Saleh assinou um acordo para deixar o poder. O vice-presidente, Abd Rabbuh Mansur al-Radi, anunciou então um governo de reconciliação nacional. A saída negociada de Saleh foi também fruto de pressão popular.
 FONTE: http://topicos.estadao.com.br/primavera-arabe

A ÁGUA DOCE EM NOSSO PLANETA






















            Preocupar-se com a escassez de água em um planeta que tem 75% de sua superfície  coberta por água parece absurdo. No entanto, a maior parte desse volume encontra-se nos mares e oceanos - água salgada, imprópria para o consumo humano e para a produção de alimentos.
Apesar de 75% da superfície do planeta ser recoberta por massas líquidas, a água doce não representa mais do que 3% desse total. Apenas um terço da água doce - presente nos rios, lagos, lençóis freáticos superficiais e atmosfera - é acessível. O restante está concentrado em geleiras, calotas polares e lençóis freáticos profundos, conforme mostra a tabela abaixo:
 

CONSUMO DE ÁGUA

Embora seja uma substância abundante em nosso planeta, especialistas alertam para um possível colapso das reservas de água doce, que vêm se tornando uma raridade em vários países. A quantidade de água no mundo permanece constante, ao passo que a procura aumenta a cada dia e, somada a essa, procura tem-se atitudes e comportamentos que vão do desperdício à poluição, resultando numa relação desigual entre natureza e seres humanos - enquanto as reservas de água estão diminuindo, a demanda cresce de forma dramática e em um ritmo insustentável.

FONTE : http://educacao.uol.com.br/geografia/agua-potavel-apenas-3-das-aguas-sao-doces.jhtm







A CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL

quinta-feira, 8 de março de 2012

RELAÇÃO DOS ALUNOS DA E.E.E.F.M. CHARLES ASSAD APROVADOS EM 2011


RELAÇÃO DO
NOME
CURSO
INSTITUIÇÃO
MODALIDADE
OBSERVAÇÃO
ALFREDO  LOPES DA SILVA
AGROPECUÁRIA
IFPA
TÉCNICO
SEM FAZER CURSINHO
ANTONIA MADALENA CARVALHO

IFPA
TÉCNICO
SEM FAZER CURSINHO
MARIA DE NAZARÉ DE OLIVEIRA MOREIRA

IFPA
TÉCNICO
SEM FAZER CURSINHO
MARIA DE NAZARÉ DE OLIVEIRA MOREIRA
PEDAGOGIA
UEPA
GRADUAÇÃO EM N. SUPERIOR
SEM FAZER CURSINHO
MARIA FABIELE DE OLIVEIRA

IFPA
TÉCNICO
SEM FAZER CURSINHO
JOSÉ RAMIREZ DE PAULO MENDES

UFOPA
GRADUAÇÃO EM N. SUPERIOR
FEZ CURSINHO
ISAURA RALIME MOTA LISBOA
QUÍMICA
UEPA
GRADUAÇÃO EM N. SUPERIOR
FEZ CURSINHO
LUIZA MARIA FERREIRA GALENO
FILOSOFIA
UEPA
GRADUAÇAO EM N. SUPERIOR
SEM FAZER CURSINHO
KARELE OLIVEIRA DE FREITAS
ENFERMAGEM
UFPA
GRADUAÇÃO
SEM FAZER CURSINHO/CURSANDO CIENCIAS NATURAIS
HARISSON CAVALCANTE DOS SANTOS GERALDO
MEDICINA
UFPA
 GRADUAÇÃO
SEM FAZER CURSINHO, CURSANDO CIENCIAS NATURAIS


         Figura 1- O globo terrestre revestido ou alcançado pelas grandes marcas
    
QUANDO SURGIU A GLOBALIZAÇÃO?
Não há um consenso a respeito. Alguns estudiosos falam dos anos de 1980, quando os governos começaram a implantar o programa econômico neoliberal, abrindo suas portas à entrada do capital e das mercadorias estrangeiras. Outros acreditam que a origem da globalização remonta à segunda metade do século XIX, aproximadamente, quando as grandes economias capitalistas iniciaram a primeira grande onda de investimentos no exterior, inaugurando o que se chamou de imperialismo. Finalmente, para outros estudiosos, a globalização é um fenômeno bem mais antigo, que surgiu com as grandes viagens marítimas dos séculos XV e XVI, a partir das quais exploradores, burgueses e governantes europeus submeteram as terras conquistadas do chamado Novo Mundo à dinâmica da política econômica mercantilista, integrando colônias e metrópoles no comércio mundial.
Estudos teóricos concluíram que o fenômeno da globalização resulta de três aspectos ou forças poderosas: a revolução tecnológica, a interdependência dos mercados financeiros em escala planetária e a formação de áreas de livre comércio. Portanto, a globalização é o processo de integração do espaço mundial caracterizado pelo fluxo intenso de capitais, serviços, produtos e tecnologias entre os países, o que resulta num mundo interligado por transações econômicas que movimentam capitais volumosos.

QUAIS SÃO OS EFEITOS DA GLOBALIZAÇÃO?

 O avanço tecnológico, a interligação e a interdependência dos mercados financeiros em escala mundial encurtaram as distâncias, unificaram e baratearam a informação e estão promovendo a padronização da cultura e do comportamento por meio de tevês a cabo, filmes, livros, fluxos migratórios e, mais recentemente, da internet.
 O movimento da globalização tende a criar uma cultura de consumo padronizada por meio de uma estratégia mundialmente unificada de marketing, destinada a uniformizar a imagem dos  produtos aos olhos dos consumidores.
Sob certos aspectos, o mundo está se tornando uma "aldeia global". Empresas gigantescas estão atravessando as fronteiras nacionais e se instalando em vários países; o avanço tecnológico na área da informática e das telecomunicações tem permitido a agilidade nas transações comerciais e no intercâmbio de informações; a abertura dos mercados nacionais às importações, favorecida por baixas tarifas alfandegárias, deu um grande impulso ao fluxo de mercadorias, fazendo explodir o comércio mundial.






















  O processo de globalização provocou também um efeito devastador; o desemprego, que atinge tanto os países subdesenvolvidos da América Latina, Ásia e África como as nações industrializadas da América do Norte, da Europa e da Ásia.
  Na história da formação e consolidação do sistema capitalista, os níveis de desemprego acompanharam as fases de crescimento e de retração econômica, crescendo nos períodos de crise e reduzindo-se logo que a economia dava sinais de recuperação. A partir das últimas décadas do século XX, porém, surgiu uma modalidade de desemprego não decorrente de crises econômicas nem da redução dos investimentos nas atividades produtivas, mas da revolução tecnológica. É o chamado desemprego estrutural.
 O desemprego estrutural resulta do avanço tecnológico, isto é, do aperfeiçoamento do processo da capacidade produtiva das empresas pela aplicação de novas tecnologias e de novas formas de organização do trabalho. Se por um lado essas transformações resultam no aumento de produtividade, por outro reduzem a quantidade de trabalhadores necessários à produção, pois fazem com que muitas funções deixem de existir. Por exemplo: o e-mail, mais ágil e prático, substitui a correspondência tradicional, provocando a extinção de postos de trabalho nos correios.
 No Brasil, como nos demais países subdesenvolvidos, a globalização econômica tem elevado as taxas de desemprego e ampliado a distância entre ricos e pobres.

  Fontes:
  http://www.wikipedia.org.br/globalização

quarta-feira, 7 de março de 2012

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www.vestibular1.com.br

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        A REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL

        Existem inúmeras divisões do espaço geográfico mundial, mas podemos separar duas formas de regionalização mais conhecidas e utilizadas. Uma é a setorização da Terra por critérios naturais, em especial pelos continentes. A outra é a divisão do espaço mundial por critérios sociais ou político-econômicos: o Norte(países ricos e industrializados) e o Sul(países pobres ou subdesenvolvidos).
         A primeira classificação tem como base a geologia, ou seja, o resultado de uma divisão natural operada ao longo do tempo geológico, que separou os continentes.
        A segunda forma de classificar toma como referência a sociedade. É uma divisão do espaço com base em elementos político-econômicos. O homem aqui é visto como agente principal, transformando o seu meio natural.

                                             Figura 1- Mapa da Divisão Norte/Sul


                                        Figura 2- Divisão do mundo em continentes 

        De forma simplificada, podemos afirmar que aqueles estudos que têm na Terra(natureza) o seu referencial, fazem parte da chamada geografia tradicional.
         Por outro lado, também simplificando um pouco, podemos dizer que aqueles estudos que referenciam-se na sociedade, enquadram-se na chamada geografia crítica. Trata-se de uma geografia que entende o espaço geográfico como produto da atividade humana.

        Dos Três Mundos à Oposição Norte/Sul

        A regionalização do espaço mundial com base em critérios sociais sempre está ligada ordem internacional que prevalece num certo momento, ao equilíbrio instável dos países e os grupos de países, à disputa (ou cooperação) entre as grandes potências mundiais. Após 1945 o mundo dividiu-se em três "mundos" ou conjuntos de países: o primeiro mundo(países capitalistas desenvolvidos); o segundo mundo (países socialistas ou de economia planificada); e o terceiro mundo (áreas periféricas ou subdesenvolvidas, com freqüência marcadas por disputas entre capitalismo e socialismo).

                                             Figura 3- Mapa dos 03(três) mundos  

         Para entendermos a regionalização atual, dos anos 90 e início do século XXI, temos que estudar a crise do segundo mundo e como essa crise vem reforçando a oposição entre o Norte e o Sul.
        
         Os Sistemas Sócio-Econômicos

         Capitalismo e socialismo são dois tipos de sistemas bastante diferentes entre si. Podemos dizer que o capitalismo caracteriza-se por apresentar uma economia de mercado e uma sociedade de classes. O socialismo, por sua vez, basicamente constitui-se por uma economia planificada e uma sociedade teoricamente sem classes.
          A sociedade capitalista é dividida basicamente em duas classes sociais: a burguesia, composta pelos capitalistas, donos dos meios de produção(fábricas, bancos, fazendas, etc.), e o proletariado(urbano e rural), que vive de salários, trabalhando para os donos do capital. No entanto, existem indivíduos que não se enquadram em nenhuma destas classes, como por exemplo os profissionais liberais (advogados com escritório próprio, médicos c/consultório particular, etc.).
         Na economia planificada, o elemento principal do funcionamento do sistema econômico (produção, consumo, investimentos, etc.) é o plano e não o mercado. Nesse sistema os meios de produção são públicos ou estatais, quase não existindo empresas privadas.
        Teoricamente, não deveria haver estratificação social nesse sistema, mas o que se verificou na prática foi o surgimento de uma elite burocrática que dirigia o sistema produtivo, constituindo-se em nova classe dominante.

        O Reforço das disparidades entre o Norte e o Sul

       Com a crise do mundo socialista, aumenta a oposição entre o Norte e o Sul. Isso, porque deixa de haver o conflito LESTE/OESTE, ou seja, entre o socialismo real o capitalismo.
       As duas superpotências das últimas décadas tinham um poderio avassalador e nenhum conflito importante no plano mundial deixava de ter a participação direta ou indireta delas.
      Nessa época, a oposição entre o Norte rico e o Sul pobre nunca transparecia claramente, porque estava sempre abafada pelo conflito LESTE/OESTE.
      O segundo mundo chegou a abranger cerca de 32% da população mundial no início dos anos 80, mas hoje ele praticamente não existe mais. Assim, colocando-se os antigos países socialistas mais pobres ou menos industrializados (China, Mongólia, Camboja, Vietnã, Cuba, etc.) no Sul subdesenvolvido, e os mais industrializados (Rússia, Hungria, Polônia, República Tcheca, etc.) no Norte, temos a oposição entre o Norte desenvolvido, com 23% da população mundial, e o Sul com 71% desse total demográfico. Esta é a principal oposição mundial dos anos 90.

     As Disparidades tendem a aumentar

     A oposição entre o Norte e o Sul tem ainda um outro motivo para se acentuar: as desigualdades internacionais, que vêm aumentando desde os anos 80 e devem se agravar ainda mais até o início do século XX. O PNB dos ricos sempre tem aumentado, enquanto os de grande parte dos países pobres tem diminuído, especialmente na África. De forma resumida, podemos dizer que isso se deve ao seguinte: enquanto as economias mais avançadas estão atravessando a chamada Revolução tecnico-científica, com substituição de força de trabalho desqualificada por máquinas, com a expansão da informática, etc., os países mais pobres só têm duas coisas a oferecer – matérias-primas e mão de obra barata -, e esses elementos perdem valor a cada dia. Somente os países com uma força de trabalho qualificada (resultado de um ótimo sistema educacional) e tecnologia avançada é que possuem condições ideais para o desenvolvimento..

    
   Subordinação ou dependência econômica ?

   Todos os países do Sul ou do terceiro mundo são economicamente dependentes dos países desenvolvidos. Tal dependência manifesta-se de três maneiras:

I. Endividamento externo – normalmente, todos os países subdesenvolvidos possuem vultosas dívidas para com grandes empresas financeiras internacionais.

II. Relações comerciais desfavoráveis – geralmente, os países subdesenvolvidos exportam produtos primários (não industrializados), como gêneros agrícolas e minérios. As importações, por sua vez, consistem basicamente de produtos manufaturados, material bélico e produtos de tecnologia avançada (aviões, computadores, etc.). Esta relação comercial revela-se terrivelmente desvantajosa , pois os artigos importados têm valor agregado bem maior do que os exportados, e ainda se valorizam mais rapidamente.

III. Forte influência de empresas estrangeiras – nos países subdesenvolvidos, boa parte das principais empresas industriais, comerciais, mineradoras e às vezes até agrícolas é de propriedade estrangeira, possuindo a matriz nos países desenvolvidos. São as chamadas multinacionais. Uma grande parcela dos lucros dessas empresas é remetida para suas matrizes, o que provoca descapitalização no terceiro mundo.

Grandes Desigualdades Sociais

   Em todos os países subdesenvolvidos, a diferença entre ricos e pobres é muito mais acentuada do que nos países desenvolvidos. Por exemplo, na Colômbia, 2,6% da população possui 40% da renda nacional; no Chile, 2% dos proprietários possuem 50% das terras agrícolas. Dessa forma, a população de baixa renda acaba sofrendo de sérios problemas de subnutrição, falta de moradias, atendimento médico-hospitalar inadequado, insuficiência de escolas, etc.

Como Definir a Nova Ordem?

   A nova ordem costuma ser definida como multipolar. Isso quer dizer que existem vários pólos ou centros de poder no plano mundial. Hoje temos três grandes potências mundiais de poderio econômico, tecnológico e político-diplomático: EUA, Japão e a União Européia.
    Assim, o século XX começou com uma ordem multipolar, passou para a bipolaridade e termina com uma nova multipolaridade. Que diferenças existem entre a multipolaridade deste fim de século e aquela do início?
    A primeira grande diferença é que no início do século havia somente um agente no cenário internacional: o Estado Nacional (como, por exemplo, Inglaterra, Alemanha, etc.) e tudo girava ao redor de suas relações econômicas e político-militares. Já nos dias hodiernos há um relativo enfraquecimento do estado-nação e um fortalecimento de outros agentes internacionais – a ONU, em primeiro lugar, e também as empresas multinacionais e as diversas organizações mundiais (governamentais e não-governamentais) que atuam nas áreas ambiental, econômica, cultural, técnica, etc.
    Em segundo lugar, no início do século vivia-se uma situação de pré-guerra: as rivalidades entre potências conduziam inevitavelmente a conflitos bélicos entre si, o que ocorreu efetivamente de 1914 a 1918 e novamente de 1939 a 1945. Hoje isso é extremamente improvável de acontecer, pois no lugar de uma disputa acirrada pela hegemonia mundial, existe uma crescente cooperação , uma interdependência, inclusive com a criação de mercados regionais ou blocos econômicos. Dessa forma, as três grandes potências são ao mesmo tempo rivais e associados, possuem alguns interesses conflitantes e inúmeros outros em comum.

   A ordem mundial era tida como dicotômica ou dualista, ou seja, predominava a oposição entre o bem e o mal, entre o capitalismo e o socialismo. A nova ordem é pluralista, ou seja, possui várias frentes de oposição, como RICOS/POBRES; CRISTÃOS/MUÇULMANOS(ISLÂMICOS); INTERESSES MERCANTIS/CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA, etc.

 A regionalização do espaço mundial. Disponível em: www.vestibular1.com.br.Acesso em 08/03/2012  

A distribuição da população mundial


DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL      
                                                                  
 A população mundial não se encontra homogeneamente distribuída no planeta. A áreas superpovoadas opõem-se outras onde o homem se encontra ausente. Estão nesta situação o extremo norte da América, da Europa e da Ásia e também grande parte do Norte de África e extremo sul da América, assim como o interior da Ásia, da Austrália, da América do Norte e toda a Antártida.
Com estas regiões praticamente desertas contrastam quatro grandes focos populacionais. São eles o Sul (A) e o Sudeste asiático (B), a Europa Ocidental (C) e a faixa costeira atlântica da América do Norte (D).

                                         Fig. 1 - Distribuição da população mundial.

Do conjunto destaca-se assim uma maior concentração populacional no hemisfério norte, onde se encontra também a maior parte das terras emersas. Contudo, outros fatores estão na origem desta distribuição populacional.
O  homem é um ser com grande capacidade de adaptação ao meio natural. Contudo, existem algumas regiões cujas características naturais lhe são francamente hostis, impedindo, assim, a sua fixação.

FATORES JUSTIFICATIVOS DAS FRACAS DENSIDADES POPULACIONAIS
Incluímos neste grupo as regiões de clima frio, as regiões desérticas, as regiões de clima quente e úmido e as regiões de montanha.
A temperatura ambiente ideal para o Homem oscila entre os 22ºC e os 25ºC. Com valores de temperaturas inferiores, o Homem sente necessidade de se abrigar e proteger.
Os climas frios são dificilmente suportados pelo Homem, não só pela longa duração do Inverno e pelo rigor das suas temperaturas, como também pelos baixos níveis de luminosidade. Por outro lado, as atividades econômicas são fortemente limitadas. A fraca luminosidade, as baixas temperaturas e a constante camada de gelo sobre o solo impedem o desenvolvimento de urna cobertura vegetal e, como tal, a prática da agricultura.
Existem pequenos grupos naturalmente adaptados a estas condições naturais (Esquimós) que vivem sobretudo da pesca e da caça. Também o grande desenvolvimento tecnológico permite criar condições arti­ficiais de forma a fixar o Homem nestas regiões. Contudo, os custos são de tal forma elevados que só pequenas comunidades de cientistas se fixam temporariamente nestas regiões.
As regiões desérticas são caracterizadas por elevadas temperaturas e pela escassez de água.
A água é um elemento fundamental nos organismos vivos e a sua inexistência impossibilita a vida a qualquer espécie animal ou vegetal. Assim estas regiões são caracterizadas pela ausência de população que não encontra nestas regiões qualquer forma de subsistência, urna vez que a agricultura é uma atividade impossível. Contudo, sempre que nessas regiões surge água, agrupam-se pequenas comunidades que praticam uma agricultura intensiva numa área muito restrita — são os oásis.
Estas regiões são caracterizadas por elevados valores de temperatura, precipitação e umidade durante todo o ano. Estas são as condições ideais para o desenvolvimento da vegetação, dando origem ao apareci­mento de florestas muito densas (das quais a mais conhecida é a floresta amazônica, situada na América do Sul). A densidade das árvores, que nesta região atinge muitos metros de altura, é de tal forma elevada que as suas copas formam um teto contínuo impedindo a penetração da luz até ao solo. Deste modo torna-se impossível ao Homem viver nestas regiões.
O calor e a umidade são também elementos favoráveis ao desenvolvimento de microrganismos causa­dores de doenças, constituindo-se, assim, um meio insalubre e desfavorável à presença humana.
Embora pouco atrativas estas regiões não são tão repulsivas como as apontadas anteriormente e, apesar dos solos serem pobres, a atividade agrícola é possível com uma tecnologia adequada e cultu­ras mais adaptadas ao clima.
As regiões de montanha são normalmente áreas pouco povoadas. Isto porque a altitude afeta o normal funcionamento do organismo humano em virtude da diminuição da pressão atmosférica, da temperatura e da proporção de oxigênio no ar. Em altitudes superiores a três mil metros o homem cansa-se facilmente, pelo que o trabalho se torna quase impossível de praticar.
Assim, a cordilheira dos Himalaia, na Ásia, as montanhas do Quilimanjaro, em África, os Alpes e os Pirineus, na Europa, as montanhas Rochosas e os Apalaches, na América do Norte, e a cordilheira dos Andes, na América do Sul, são autênticos desertos humanos.
Apesar de haver exceções, o Homem tem manifestado sempre a sua preferência pelas regiões bai­xas, mais fáceis de cultivar e irrigar e próximas da costa ou de rios navegáveis.

FACTORES JUSTIFICATIVOS DAS FORTES DENSIDADES POPULACIONAIS
                As áreas pouco povoadas ou repulsivas contrastam com as áreas atrativas, fortemente povoadas. São vários os fatores que contribuem para as elevadas densidades populacionais. Nomeadamente as condições favoráveis à agricultura, a indústria, as cidades, as vias de comunicação e as migrações.

 A AGRICULTURA
No princípio, o Homem vivia da caça e da coleta e era, por isso, nômade. Buscava na natureza a satisfação das suas necessidades básicas e andava de lugar em lugar, em busca de alimento.
Mais tarde descobre a agricultura. Após a sementeira havia que esperar o crescimento das plantas e a sua frutificação. Isso obrigou o Homem a fixar-se. Contudo, a agricultura só é produtiva em solos férteis e em regiões de clima favorável. Assim o Homem passou a fixar-se preferencialmente nas regiões cujas condições naturais se revelavam mais propícias à agricultura.

Uma vez garantida a subsistência da população verifica-se uma rápida reprodução e, conseqüentemente, um crescimento populacional. É claro que quanto mais produtiva era a agricultura maiores eram as densidades populacionais
Assim verifica-se que, de uma maneira geral, as regiões de grande potencialidade agrícola correspondem a regiões fortemente povoadas.

A INDÚSTRIA
Nas sociedades modernas é a indústria e não a agricultura que surge como grande fonte emprega­dora da população. Ao oferecer emprego a indústria atrai população que abandona a sua terra natal para se fixar junto a áreas industriais. Por esta razão, as regiões muito industrializadas, correspondem quase sempre a grandes concentrações populacionais, principalmente se concentram indústrias que necessitam de muita mão-de-obra.

AS CIDADES
O Homem é um ser social que desde cedo começou a viver em grupo. Com o desenvolvimento econômico e científico, os pequenos grupos humanos foram aos poucos dando origem a cidades. Estas, pela grande variedade de atividades que integram, constituem um grande foco de oferta de emprego. Proporcionam também o aumento da qualidade de vida, pois as populações têm à sua disposição a possibilidade de satisfazer todas as suas necessidades ao nível do trabalho, educação, saúde e diversão. Por isto a cidade constitui um grande foco de atração para a população.

VIAS DE COMUNICAÇÃO E TRANSPORTE
O Homem começou a deslocar-se a pé ou com o apoio de alguns animais. Obviamente a sua mobilidade era reduzida e a capacidade de transporte de mercadorias quase nula. Por essa razão o barco surgiu como um meio mais fácil e rápido de se deslocar e transportar produtos para outras regiões, possibilitando o comércio com outros povos. Assim, os rios navegáveis e as zonas costeiras surgiram como áreas mais atrativas. Podemos verificar que a maioria das mais importantes cidades do mundo se localiza junto à costa ou junto a rios navegáveis.
Mais tarde as linhas de caminho de ferro e as estradas possibilitaram a deslocação das populações e, conseqüentemente, o aparecimento de novos focos populacionais no interior.
Também a grande difusão do uso do automóvel permitiu o acentuado crescimento das cidades uma vez que as pessoas podem viver cada vez mais longe do local de trabalho.

AS MIGRAÇÕES
As migrações constituem um elemento fundamental para explicar as grandes concentrações populacionais da atualidade.
Os motivos que estão na base da sua existência residem quase sempre na busca de meios que garantam a sobrevivência das pessoas ou a melhoria do seu nível de vida. Estão neste contexto os grandes fluxos verificados do século XV ao século XVIII a partir da Europa e que estiveram na base do povoamento e colonização dos novos territórios da América, África e Ásia.
Atualmente verifica-se uma tendência generalizada para a emigração dos países pobres para os países mais industrializados. Daí o fato dos EUA, da Austrália e dos países da Europa Ocidental continuarem a ser os mais atrativos.

OS FOCOS POPULACIONAIS
A região do Sul e Sueste asiático são caracterizadas por um clima quente e chuvoso, abundância de rios e solos muito férteis (identificadas com as letras A e B na figura 1). A população destas regiões desbravou a floresta e optou pelo arroz como primeira cultura.
A grande organização dos trabalhos agrícolas associada à grande regularidade climática permitiu, desde o passado, uma elevada produção deste cereal. O elevado valor calórico do arroz. base da alimentação destes povos, permitiu desde sempre natalidades muito elevadas e um grande crescimento da população. O Sul e Sudeste constituem na atualidade os maiores focos populacionais do Mundo.
A Europa constitui, desde o passado, urna região muito favorável à agricultura: clima temperado relevo predominantemente plano e solos férteis (identificada com a letra C na figura 1). A abundância de rios e a costa muito recortada facilitam a existência de portos naturais e de comunicação entre os povos. A abundância de alimentos possibilitou um aumento populacional.
A exploração dos recursos do subsolo (carvão, ferro...) incentivou o aparecimento da indústria (Revolução Industrial).
Com o desenvolvimento industrial, desenvolveram-se também os meios de transporte. O nível de vida melhora. A mortalidade diminui e a população cresce. A grande oferta de empregos na indústria, no comércio e nos serviços, atraiu população do SW da Europa e a outras regiões do mundo, nomeadamente a partir da II Guerra Mundial. As cidades crescem.
Até ao séc. XVI o continente americano era praticamente despovoado. Só a partir do séc. XVIII se iniciaram grandes correntes migratórias (colonização) a partir da Europa, primeiramente do Reino Unido, para este continente conhecido por Novo Mundo. Estes colonos dedicavam-se, sobretudo à atividade agrícola e extração mineira. A população localizou-se junto à costa (identificada com a letra D na figura 1) para mais facilmente estabelecer trocas comerciais com a Europa. Trocavam produtos agrícolas por produtos industriais.  Mesmo com a independência dos EUA, os grandes fluxos migratórios continuaram a verificar-se aumentando o número de habitantes. A abundância de matérias-primas, as inovações tecnológicas trazidas da Europa e o grande mercado que este continente constituía deram origem ao grande desenvolvimento industrial. O grande fluxo migratório e o grande desenvolvimento da indústria originaram o grande crescimento das cidades. Este fato tornou esta região numa das mais povoadas do mundo, constituindo, ainda hoje, um grande foco de atração de emigrantes de todas as regiões do mundo.
                A população mundial não se encontra homogeneamente distribuída no planeta. As áreas superpovoadas opõem-se outras onde o homem se encontra ausente. Estão nesta situação o extremo norte da América, da Europa e da Ásia e também grande parte do Norte de África e extremo sul da América, assim como o interior da Ásia, da Austrália, da América do Norte e toda a Antártida.
Com estas regiões praticamente desertas contrastam quatro grandes focos populacionais. São eles o Sul (A) e o Sudeste asiático (B), a Europa Ocidental (C) e a faixa costeira atlântica da América do Norte (D).


                                                             
A DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL . Disponível em  http://www.aesap.edu.pt/Geografia/index.htm. Acesso em 27/02/2012